domingo, 24 de julho de 2011

É meu ou nosso?

 
 
   Que tarefinha mais complicada essa né? Dividir.
  Quando somos crianças, aprendemos (ou não) a dividir nossas coisas com os outros, etc. Mas e quando essa divisão acontece por uma pessoa? O mais engraçado nisso tudo é quem nem temos o por que dividir alguém, pois nós não temos posse dessa outra pessoa, e além disso, a pessoa não é um objeto e nem nada parecido, não tem como ser dividida.
  A partir do momento em que colocamos em alguma frase o pronome "meu" (minha), você estará dizendo que o que você citou é de sua posse. Mas então está errado você se referir à uma pessoa como "minha", pois aí você estará se tornando possessivo em relação à ela. Ou será que não?
  Eu só sei que quando tratamos das pessoas como nossas, um outro sentimento não muito legal começa a surgir: o ciúme. E é aí que começamos a "dividir" novamente. Não podemos fazer com que as pessoas sejam apenas nossa. Ao redor dela existe muitas e muitas pessoas. A atenção não é apenas voltada para apenas você, principalmente quando chega o momento em que além de você e dela, estão outras pessoas com uma proximidade igual ou parecida com a sua.
  As vezes em momentos como esse, passam milhares de pensamentos na cabeça de quem está "por fora". Bom, essa situação acaba não sendo muito legal, mas precisamos nos controlar para não voar no pescoço de quem desejamos rsrsrs. Principalmente se no meio disso tudo estiver envolvido alguém muito importante e especial para você. Porque se você fizer algum movimento inesperado, pode gerar uma pequena ou até mesmo uma grande briga. Eu vejo como melhor opção tentar ignorar e evitar deixar transparecer que você está com ciúmes e uma vontade enoorme de esganar certa pessoa.

terça-feira, 19 de julho de 2011

 
Certos momentos nem eu mesma consigo me entender.
 Muitas vezes eu me sinto culpada por algo, mesmo não tendo feito nada e ainda sabendo que a culpa não é minha, que eu não fiz nada para dar motivos para certas atitudes. Acho que não consigo fazer isso entrar na minha cabeça.
   Quando essas coisas acontecem eu me destruo por dentro... Não tiro isso por nenhum segundo da minha cabeça e por mais que eu esteja magoada com a situação, acho e acho que devo me redimir. Por mais que eu receba vários "tapas da cara" durante essa busca simplesmente não desisto.
   As vezes me sinto boba por momentos como esses, por apenas correr, correr e correr atrás. Mas sinto que mesmo que machuque não posso abrir mão, seria muito mais doloroso se eu deixasse... ignorasse.
   Pessoas a minha volta me dizem o que seria mais sensato fazer nesses momentos, mas acho absurdo o que me falam. Não consigo e pronto. Mas espero que um dia eu consiga fazer tudo diferente... que não dê tanta importância para essas coisas e me machuque menos, que não precise do famoso "perdão" das pessoas por algo que não fiz. É isso que espero. :)